quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Vale a pena ler...

Adiar tarefas, planos e sonhos é muito mais comum do que se pensa. Mas pode ser muito mais custoso também. Quer saber por quê? Então não deixe para depois e leia esta reportagem agora!

Texto Rafael Tonon Revista Vida Simples
http://vidasimples.abril.com.br/edicoes/083/grandes_temas/conteudo_492572.shtml

Faz uns 40 minutos que eu liguei o computador e abri um novo documento no Word na tentativa de começar a escrever este texto. Mas, antes de sentar aqui, na minha mesa, enfrentar a temida página em branco e começar a digitar estas letras, fui à cozinha preparar um café para ficar mais concentrado. Aproveitei para roubar uma bolacha do pote de vidro de cima da pia e puxei um assunto qualquer com a Cris, a moça que trabalha em casa. Na volta para o meu quarto, já com a xícara de café na mão, passei pela sala e espiei as manchetes do jornal que estava em cima da mesa. Não hesitei: puxei a cadeira e fiquei ali, lendo as notícias do dia. Quando voltei ao computador, abri logo meu correio eletrônico, dei um “enviar e receber” nos meus e-mails e acabei me distraindo ao responder às mensagens que chegaram. Depois que eu terminei, fui lembrar do arquivo à espera do meu texto... “Chega de protelar”, pensei. “É hora de trabalhar.”

Aposto que você, quando pegou a revista para ler, também deixou algumas tarefas para segundo plano: lavar a louça acumulada na pia (sempre ela), dar um telefonema, guardar no armário a roupa passada (ou colocar para lavar a roupa suja)... Enfim, algo deve ter ficado para mais tarde – ou para amanhã, dependendo da intensidade da sua falta de vontade de realizar determinadas coisas. Toda hora, temos que decidir o que fazer. E, para cada coisa que fazemos, há uma relação de coisas não feitas. E isso é bem comum, principalmente nos dias atuais, em que as tarefas parecem se multiplicar nas nossas agendas. Tão comum, aliás, que existe até um termo criado para explicar esse comportamento demasiado humano: procrastinação, que, do latim, significa “postergar, atrasar, demorar, adiar, delongar”.

A psicologia moderna já descobriu que 80% das pessoas procrastinam com certa frequência (se computarmos as que procrastinam de vez em quando, o número certamente sobe para 99,9%). O que nos leva a concluir que o nível de popularidade dessa tendência comportamental está mais em alta que a de muitos políticos por aí. Isso porque a procrastinação está presente em todas as áreas da nossa vida, do trabalho às questões pessoais. Procrastinamos a dieta, a arrumação dos armários, o check-up médico, o envio daquela cotação a um cliente, a entrega da declaração do Imposto de Renda. (Esse último item, aliás, vale um parêntese: este ano, a Receita Federal deu dois meses para receber as declarações dos contribuintes. A dez dias do prazo final, nem metade dos brasileiros que precisam declarar seus bens tinha enviado o documento ao governo. Sim, nós deixamos mesmo as coisas para a última hora.)

Estamos nessa
Ou seja, postergar nossos afazeres é bem mais normal do que poderíamos supor. Quem garante é o psicólogo Joseph Ferrari, da Universidade De Paul, do estado americano de Illinois, e um especialista no assunto. Ele estudou esse comportamento em países tão distintos como Austrália, Estados Unidos e Venezuela para comprovar que não se trata de algo cultural, mas de conduta intrínseca ao ser humano. “É um comportamento que é considerado tão natural na nossa sociedade que a maioria de nós começa o dia procrastinando, ao apertar aquele botão do despertador que permite que fiquemos na cama por mais cinco minutinhos”, diz. “Procrastinamos o tempo todo sem nem mesmo perceber que o fazemos.”

Em pequena escala, empurrar com a barriga pode ser plausível. Afinal, há mais coisas a serem feitas do que qualquer um poderia dar conta em um único dia. Lembrar-se disso já é uma boa forma de ver a procrastinação com bons olhos, sem nos culparmos por não conseguirmos resolver todas as tarefas que a vida nos impõe. Não há mal nenhum em deixar para amanhã a renovação da carteira de motorista, o banho do cachorro ou a ida à costureira para pegar as roupas que ficaram prontas. O problema é quando se preterem muitas das tarefas. Ou então quando se adiam algumas delas por tempo demais.

O publicitário Sérgio Katz só se deu conta de que precisava parar de postergar os seus compromissos quando isso passou a lhe causar uma série de prejuízos – inclusive financeiros. Num curto intervalo de tempo, ele perdeu voos e a revisão gratuita do carro, pagou a academia de ginástica por meses sem nem ir sequer uma única vez e adiou incontáveis consultas e exames médicos. “Mas, de todas, a penalidade mais significativa era a tensão gerada e a energia que eu desperdiçava ao conviver permanentemente com uma preocupação sem resolvê-la de fato”, diz. Quem procrastina sempre tem a ilusão de que adiar o problema é uma forma de solucioná- lo por enquanto. É como se o escondesse debaixo do tapete para, na próxima faxina, lidar novamente com ele. Mas a questão é que os problemas não deixam de existir na mente de quem os adia. E, o que é pior, alguns deles tomam proporções maiores com o passar do tempo. Se você deixar para cortar a grama no mês que vem, pode ter um esforço maior do que teria se a aparasse hoje. Esta é a percepção que o procrastinador não consegue enxergar: deixar para depois é quase sempre mais custoso.

O adiamento de algumas tarefas acaba virando uma bola de neve. Sem conseguir controlar o próprio tempo e as próprias ações, a pessoa percebe que os dias passam sem que ela tenha conseguido lidar de fato com as situações, causando uma angústia enorme. Sérgio diz que sempre foi de deixar as coisas para depois, como estudar de última hora nas vésperas das provas, quando ainda era um aluno do Ensino Médio. Mas, com a chegada da vida adulta e o acúmulo de responsabilidades que ela trouxe, ele tem que aprender a se refrear a cada dia. “Hoje, cada vez mais, concordo com uma música da Legião Urbana que fala que ‘disciplina é liberdade’”, conta.

A tal prioridade
Mas, se a procrastinação pode causar tantos danos, por quê, afinal, nós deixamos para amanhã o que devemos ou podemos fazer hoje? Segundo Ferrari, temos a tendência de postergar tudo o que parece ser tedioso, demanda muito trabalho, não é para hoje. Ou o que não nos dê prazer imediato. A procrastinação é um embate entre o tempo psicológico, estabelecido pelos nossos desejos, e o tempo social, que é o marcado pelo do tique-taque constante do relógio. E ela pode estar relacionada a diferentes razões. Uma é a falta de autocontrole, que faz com que as pessoas acabem adiando atividades para as quais deveriam dar prioridade, justamente por agir de forma impulsiva e perder o senso crítico e racional da situação.

São pessoas que dizem gostar de trabalhar sob pressão ou resolver as coisas no limite do tempo. E afirmam ter um desempenho melhor dessa forma. Está certo que, enquanto o jogo está valendo, é possível fazer um gol até os 45 minutos do segundo tempo. Mas a chance de vencer uma partida com um gol de última hora é muito mais uma questão de sorte do que de bom desempenho. Nesse minuto final tão decisivo para o placar, é possível perder o passe, ter a bola roubada, errar o chute. Aí não há mais tempo hábil para reverter o jogo. “Essas pessoas nem sempre gostam de trabalhar assim, mas por ter dificuldade de estimar o próprio tempo e, por isso, deixar as coisas para a última hora, têm que entregar tudo sob pressão e fingem gostar disso”, diz Ferrari. Na maioria das vezes, elas não conseguem calcular racionalmente o período necessário para a realização de uma tarefa, deixando-a, então, para os momentos finais.

No ambiente de trabalho, é comum agirmos pautados pelas prioridades. Ainda mais hoje, em que tudo parece ser ainda mais urgente. “O senso de urgência teve sua referência alterada. Tudo é muito rápido, tudo é para ontem, tudo tem que ser agora. Do contrário, podemos perder clientes, dinheiro, posição ou até status”, diz o consultor de recursos humanos Marcos Nascimento. Mas essa mudança no parâmetro de urgência afetou todos nós de forma negativa. Tanto que não podemos conviver com a ideia de deixar para amanhã a resposta a um email que não é tão importante assim. Na ânsia de fazer tudo e mostrar para o chefe que dão conta de realizar várias tarefas ao mesmo tempo, as pessoas acabam postergando as tarefas que deveriam ser fundamentais. “A tendência que temos em glamourizar o estresse influencia muito nossas decisões. Daí, como temos muitas coisas consideradas urgentes, é bem provável que coisas cruciais, realmente importantes, fiquem negligenciadas”, afirma.

Ou seja, esse novo senso de urgência está fazendo com que nos tornemos mais procrastinadores ao adotarmos a ideia de que tudo é impreterível. Não é: há coisas mais urgentes do que outras. E estabelecer essa hierarquia de prioridades, apesar de difícil, é primordial para que as tarefas importantes sejam feitas com a dedicação que elas exigem. Estudos indicam que, quanto mais detalhada e objetiva for uma tarefa, mais chances temos de realizá-la. Se, ao contrário, percebemos uma atividade como distante do aqui e agora, tendemos a deixá-la para ser resolvida em um futuro vago, para quando sobrar um tempo – se é que vai sobrar. Por isso, é mais fácil procrastinarmos uma intenção (como começar a estudar italiano) do que uma tarefa (entregar um orçamento). Criar prazos e termos concretos é uma forma de nos impulsionarmos a pôr a mão no batente e seguir em frente – seja no que for. Se os editores desta revista não me dessem um prazo, dificilmente eu estaria contando o que eu apurei nesta reportagem para você neste momento. Provavelmente, ia continuar a me distrair com o jornal ou até com outros afazeres acumulados. Porque os prazos nos ajudam a vislumbrar o que tem que ser feito. E fazer!

Tomar decisões
Mas nem todo mundo consegue ter essa visão prática da vida. Tenho uma amiga que vive uma grande dificuldade nesse sentido. Não que ela não saiba o que é preciso fazer. Ela sabe – e faz muitas delas, principalmente no trabalho, onde todos nós costumamos ser mais responsáveis. Mas muitas vezes ela procrastina por não conseguir tomar uma decisão acertada das coisas. Desde que eu conheço a Carla (como ela pediu para chamá-la aqui), ela sempre foi assim: atrasada para todos os encontros e compromissos, ela tem um verdadeiro guarda-roupa no carro justamente por nunca conseguir ir para casa se trocar. Em aniversários e comemorações, ela não compra o presente de última hora: compra no outro dia, quando o aniversário já passou. Há duas semanas, a vi online no MSN e perguntei se ela permitia que eu contasse a história dela aqui, já que não conhecia uma pessoa mais procrastinadora. Ela gostou da ideia, mas precisaríamos conversar outra hora porque ela tinha que pagar uma conta pela internet ainda naquele dia. Detalhe: eram 23h40 da noite. “Sou enrolada mesmo,. Fico adiando e quando vejo passou da hora. Se eu sei que tenho 15 minutos para fazer alguma coisa, eu uso os 15 minutos cheios e ainda aproveito mais uns dez minutos que usaria para outra coisa”, admite.

Não pense que a Carla se vangloria por ser assim, não. Se pudesse, ela seria bem mais organizada e decidida. “Quando consigo me organizar e antecipar as coisas, sinto uma satisfação muito grande. Mas quase nunca consigo”, diz. E essa impossibilidade não está ligada somente aos afazeres e compromissos, mas à vida pessoal. Em um relacionamento há cerca de oito anos, ela já não se sente tão envolvida, mas não consegue dar um ponto final à relação. “Nos últimos dois anos, o problema só se agravou. Eu continuo adiando, adiando e adiando. Mas eu simplesmente não enxergo o dia em que essa decisão terá que ser tomada. Fico buscando caminhos, saídas, soluções. Tudo para evitar cada vez mais algo que é inevitável”, conta.

Carla faz parte de um grupo de pessoas que procrastinam por não conseguir tomar decisões porque não decidir, na cabeça delas, as absolve das responsabilidades que viriam com tais decisões. E, para não sofrer as consequências, preferem ficar estacionadas. A maioria de nós também é assim: temos a necessidade imperiosa de evitar ou desprazer a qualquer custo. Preferimos, muitas vezes, a agonia da espera, em lugar de fazer de uma vez o que precisamos, principalmente se for para nos causar qualquer tipo de sofrimento. Não conseguimos ter o distanciamento necessário para estabelecer uma relação entre esforços e resultados e perceber que o sofrimento, muitas vezes, vem em decorrência de uma mudança mais positiva. E que causaria muito mais prazer para nós mesmos.

Sem medo de arriscar
Segundo Ferrari, essa questão está ligada a nossa baixa autoestima e nossa insegurança. E, por causa delas, acabamos protelando por evitar o medo de não termos o sucesso esperado em algumas tarefas. “As pessoas com essas características são muito preocupadas com o que os outros pensam delas. Dessa forma, preferem que pensem que ela é displicente e tem problemas em se esforçar para agir do que percebam que, no fundo, elas não têm habilidade para isso”, explica. Quem se lembra da história de Joe Gould sabe bem o que isso significa. Gould era um boêmio culto que vivia como um mendigo pelas ruas de Nova York entre as décadas de 1940 e 50 sem dinheiro no bolso e com uma ideia fixa na cabeça: escrever uma obra monumental que ele tinha intitulado de História Oral do Nosso Tempo. O livro seria o maior já escrito no mundo e reuniria ensaios e conversas ouvidas por ele em suas andanças pela metrópole americana.

Gould tinha certeza de que a obra faria dele um grande escritor e historiador dos tempos modernos, um nome para ser lembrado pela posteridade. Sua vida foi contada pelo repórter Joseph Mitchell, um dos maiores nomes do jornalismo literário, em dois perfis publicados na revista New Yorker – e depois reimpressos no livro O Segredo de Joe Gould. Sem querer ser um estraga- prazeres, revelando o segredo de Gould aqui, é imperativo: a História Oral não existia, era uma mentira forjada por Gould. Ele nunca chegou a escrever um rascunho do livro, apesar de propagar em conversas a grande obra-prima em que estava trabalhando. “A História Oral era seu salva-vidas, o único meio de se manter à tona”, escreveu Mitchell sobre seu personagem. “Se ele a tivesse escrito, provavelmente não haveria de ser o grande livro que andara apregoando para cima e para baixo”, acredita seu biógrafo.

Por achar que o livro propriamente dito fosse ser inferior à ideia que ele tinha (e fazia os outros terem), Gould recuou e preferiu viver por trás da máscara de um grande escritor sem nunca tê-lo sido. “É normal as pessoas se sentirem paralisadas quando algo parece ser maior do que elas. Acabam procrastinando porque exigem tanto de si próprias numa tarefa que acabam com medo de enfrentá-la”, afirma o psicoterapeuta e filósofo Ari Rehfeld.

O perfeccionismo exacerbado tem a capacidade de nos fazer desistir ou postergar por um tempo ilimitado nossos afazeres, desejos e intenções. “Dê-se a chance de realizar algo bom e não necessariamente ótimo. Experimente começar a fazer para só depois avaliar. Permitir começar já é um grande passo”, aconselha Rehfeld. Claro que é preciso ter consciência das limitações e habilidades para o que se está disposto, mas se vencermos o que nos paralisa e nos desviarmos das distrações que nós mesmos colocamos todo dia em nossa vida, já teremos meio caminho andado para enfrentar qualquer situação. Nem que seja, como no meu caso ou no de Gould, uma temida página em branco.

Xô, procrastinação!!


CRIE PRAZOS
Eles são importantes para nos organizarmos mentalmente e termos claro que não podemos enrolar para sempre para fazer as coisas e cumprir os compromissos.

DÊ-SE RECOMPENSAS
Permita ficar meia hora batendo papo para algumas horas seguidas trabalhadas ou prometa-se um presente quando estiver na metade do projeto. Isso ajuda a se esforçar mais.

CONCENTRE-SE
A forma mais fácil de procrastinar é se distraindo. Dê atenção às tarefas. E evite telefones, e-mails e tentações da internet.

FAÇA LISTAS
Coloque tudo o que você tem ou deseja fazer no papel. Mas seja sincero mesmo: elimine as tarefas que você não planeja realizar nunca, mas vai acumulando.

NÃO MISTURE
Faça listas diferentes para prioridades do trabalho e dos afazeres domésticos, por exemplo. Senão as urgências do trabalho vão sempre ficar em primeiro lugar.

ABRA O JOGO
Se você acha que não vai dar conta de uma tarefa, seja honesto: fale das suas dificuldades. Mas, se possível, tente fazê-la. Você pode se surpreender.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Coisas que não gosto e que me irritam...


Aqui estão algumas coisas que, definitivamente, me deixam profundamente chateada.

(roubei esta ideia de um blog de uma amiga, rs)



  • injustiça;
  • mentira;
  • que duvidem de mim;
  • falsidade;
  • fazer o que os outros querem, apenas para não contrariá-los e me contrariando;
  • entrar no cheque especial;
  • implorar as coisas;
  • pessoas que maltratam animais;
  • irmão ignorante e ingrato;
  • falta de valorização;
  • motorista de ônibus folgado;
  • ser mal atendida por vendedores;
  • atender telefone quando estou dormindo;
  • roubar o último gole de coca-cola;
  • falta de responsabilidade;
  • insônia;
  • acordar cedo aos sábados;
  • desprezo;
  • falta de amor e romantismo;
  • insensibilidade;
  • não viajar no final do ano;
  • andar de ônibus (tenho pavor);
  • TPM;
  • ser avaliada apenas pelo externo e não pelo interno;
  • pessoas que não tem temor por Deus;
  • não ser feliz.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Há muitas razões para duvidar e uma só para crer.

Duvida da luz dos astros,
De que o sol tenha calor,
Duvida até da verdade,
Mas confia em meu amor.

(William Shakespeare)

A injustiça que se comete a um é uma ameaça que se faz a todos.

É pior cometer uma injustiça do que sofrê-la porque quem a comete transforma-se num INJUSTO e quem a SOFRE não. (mesmo assim, não deixa de ser fácil)

Fazer a justiça esperar é uma injustiça.
(Jean de La Bruyère)

A inveja é pequena, mesquinha no seu modo de agir, mas gigantesca na sua intensidade.
(Gustavo Barroso)

Não há melhor escudo para o imbecil do que o erro do homem honrado.
(Alonso de Varros)

O que agora é razão, antes foi impulso.
(Ovídio)

Se alguém vier com grosserias e insultos, seja paciente e acalme-o. Até o rio mais impetuoso é engolido pela calmaria do mar.
(Inácio Dantas)

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Acampamento 2009


Você já parou para lembrar como era legal participar de um retiro espiritual? A comunhão com os irmãos, as mensagens, o culto da fogueira, as brincadeiras, gincanas, serenatas, jantares e tantas outras coisas. Pensando nisso e, após 6 anos de “seca”, a diretoria da mocidade irá organizar um acampamento para todas as pessoas que são jovens e com espírito jovem. Se você se encaixa neste perfil, não perca esta oportunidade.

Localizada em Atibaia/Jarinu, a Chácara Patyxan (http://www.patyxan.com.br/), que fica a 80 km de SP, oferece uma estrutura incomparável e aconchegante. Com um clima agradável, considerado um dos melhores do mundo pela UNESCO, o sítio oferece piscina, sala de jogos, churrasqueiras, salão para culto, playground, quadra de vôlei e futebol, pesqueiro, alojamento para mais de 200 pessoas e uma cozinha maravilhosa.

Aos poucos vou passar mais informações, pois estamos em negociações com conjuntos de louvor, pregadores e tema.

Não perca esta oportunidade. Faça já sua inscrição

Detalhes:

Faixa etária: a partir de 16 anos
Dias: 30/10 a 02/11
Valor: R$ 175,00 – Até 31/05 poderá ser dividido em 6x de R$29,20.

Obs: Se você pode e quer adotar alguma pessoa que não tem condições de ir, procure a diretoria da mocidade e a comissão de acampamento.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Complemento.....

Abaixo está um link, no qual a Folha S.Paulo publicou uma matéria muito parecido com o meu post abaixo. Vale lembrar que a notícia foi publicada hoje, dia 21/05.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u568798.shtml

terça-feira, 19 de maio de 2009

Fatalidade ou Exploração?

O post de hoje é sobre o tão comentado choro da menina Maisa. A garota chorou a primeira vez no domingo, dia 10, porque um menino estava fantasiado de zumbi e Maisa ficou com medo. Já na segunda vez, Silvio Santos provocou a garotinha, que estava "engolindo" o choro e saiu do palco aos berros gritando por sua mãe e bateu a cabeça.
Sinceramente não sei qual é o espanto, afinal, diferente do que muitos pensam ou apenas esquecem esta criança tem apenas 6 anos de idade e tem medos como qualquer outro pequenino teria. Agora se o assunto virou polêmica devido às atitudes de Silvio Santos, de fato concordo. Que exemplo o "homem do baú" deu para seus fãs? Ele foi cruel, explorador, expôs a menina ao ridículo e não deu a mínima para os choros dela. Não critico apenas o dono do SBT, também coloco em pauta a platéia que ficou aplaudindo e "zombando" de Maisa quando ela bateu a cabeça. Uma situação muito desagradável. Realmente, todo mundo "topa tudo por dinheiro"
Se eu fosse a mãe da garota, além de entrar com um processo contra o “homem do dinheiro do SBT”, teria entrado, imediatamente, no palco e tirado a minha filha dali.

Segundo a Folha de S.Paulo, o Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente de São Paulo irá analisar as fitas e ver se houve algum tipo de constrangimento, caso seja confirmado, o Ministério Público entrará com uma ação pedindo o desligamento da menina da emissora, com isso Maisa sairia do ar. (não vejo a hora disso acontecer)

Sou completamente contra expor crianças, como a Maisa, na mídia, apenas para levantar a audiência e conquistar o público. Silvio Santos está pensando somente nos seus interesses, ele como um homem público e formador de opinião, não deveria ter tido este tipo de atitude, muito menos expor a garota a determinas situações. Ela é só uma criança e deve ser tratada como tal. Todos têm direito a ter uma infância e, se as coisas continuarem assim, a "menina desenvolta do SBT" não terá boas recordações de quando era criança, apenas marcas e traumas desagradáveis.

Entretanto, os pais de Maisa também têm uma parcela de culpa. Por qual razão eles expõem a filha? Dinheiro? Será que vale mesmo a pena? Será que no futuro isso valerá a pena? Este universo de celebridades e fama é muito perigoso, talvez um caminho sem volta. Hoje ela tem só 6 anos, mas mais pra frente ela será adolescente/jovem e poderá se tornar uma Paris Hilton, ou uma Lindsay Lohan? Ou apenas cairá numa profunda depressão por conta do anonimato?
Vídeo 1 - Maisa chora com medo.
Vídeo 2 - Maisa chora novamente.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

"Se ninguém, em 30 séculos de pensamento, conseguiu decifrar o significado da vida, fiquemos com o mistério da poesia." Mário Quintana

domingo, 3 de maio de 2009

Corinthians ou Ronaldo Futebol Clube?

Parabéns ao Corinthians. Independente de qualquer coisa, o "timão" mereceu o título do campeonato paulista. Meus parabéns também ao Santos, que particularmente era para quem estava torcendo.
Hoje disse para minha mãe - que é corinthiana roxa - que, somente por hoje, eu era santista desde que nasci, rs.
Durante todo o campeonato o Corinthians jogou com raça. Parecia que tinha sede de ganhar, mas na verdade, quem tinha essa sede era o Fenômeno. Ele mostrou que a fase ruim pela qual vinha passando, já foi, virou lenda. Também tiro o chapéu para o Ronaldo, pois provou que apesar de não estar na sua melhor forma física, aguentou 90 minutos correndo pelo campo e fez 8 gols (se não me engano).
Mas, vamos ser sinceros. Será que o Corinthians ganharia o campeonato sem o Ronaldo? Sinceramente acho que não. Acho que ele não ganharia do São Paulo, Palmeiras e/ou Santos. Não estou menosprezando o time, apenas sendo realista. Será que sem o Ronaldo a "coisa" seria a mesma? Tenho dúvidas. Juro que isso não é "dor-de-cotovelo" por eu ser sãopaulita, é realmente o que penso. Sinceramente, não vejo a hora de o Fenômeno voltar para a seleção....

Que venha o Brasileirão!!!

quarta-feira, 18 de março de 2009

Mulher....óh...a mulher




Salvem as Mulheres - Luis Fernando Veríssimo

O desrespeito à natureza tem afetado a sobrevivência de vários seres e entre os mais ameaçados está a fêmea da espécie humana.Tenho apenas um exemplar em casa, que mantenho com muito zelo e dedicação, mas na verdade acredito que é ela quem me mantém. Portanto, por uma questão de auto-sobrevivência, lanço a campanha 'Salvem as Mulheres! Tomem aqui os meus parcos conhecimentos em fisiologia da feminilidade a fim de que preservemos os raros e preciosos exemplares que ainda restam:

Habitat - Mulher não pode ser mantida em cativeiro. Se for engaiolada, fugirá ou morrerá por dentro. Não há corrente que as prenda e as que se submetem à jaula perdem o seu DNA. Você jamais terá a posse de uma mulher, o que vai prendê-la a você é uma linha frágil que precisa ser reforçada diariamente.
Alimentação correta - Ninguém vive de vento. Mulher vive de carinho. Dê-lhe em abundância. É coisa de homem, sim, e se ela não receber de você vai pegar de outro. Beijos matinais e um 'eu te amo' no café da manhã as mantém viçosas e perfumadas durante todo o dia. Um abraço diário é como a água para as samambaias.
Não a deixe desidratar - Flores também fazem parte de seu cardápio. Mulher que não recebe flores, murcha rapidamente e adquire traços masculinos como rispidez e brutalidade.Pelo menos uma vez por mês é necessário, senão obrigatório, servir um prato especial. Música ambiente e um espumante num quarto de hotel são muito bem digeridos e ainda incentiva o acasalamento, o que, além de preservar a espécie, facilitam a sua procriação.
Respeite a natureza - Você não suporta TPM? Case-se com um homem...Mulheres menstruam, choram por nada, gostam de falar do próprio dia, discutir a relação...Se quiser viver com uma mulher, prepare-se para isso.
Não tolha a sua vaidade - É da mulher hidratar as mechas, pintar as unhas, passar batom, gastar o dia inteiro no salão de beleza, colecionar brincos, comprar sapatos, ficar horas escolhendo roupas no shopping. Só não incentive muito estes últimos pontos, ou você criará um monstro consumista.
Cérebro feminino não é um mito - Por insegurança, a maioria dos homens prefere não acreditar na existência do cérebro feminino. Por isso, procuram aquelas que fingem não possuí-lo (e algumas realmente o aposentaram!). Então, agüente mais essa: mulher sem cérebro não é mulher, mas um mero objeto de decoração. Se você se cansou de colecionar bibelôs, tente se relacionar com uma mulher. Algumas vão lhe mostrar que têm mais massa cinzenta do que você. Não fuja dessas, aprenda com elas e cresça.E não se preocupe, ao contrário do que ocorre com os homens: a inteligência não funciona como repelente para as mulheres.
Não confunda as subespécies - Mãe é a mulher que amamentou você e o ajudou a se transformar em adulto. Amante é a mulher que o transforma diariamente em homem.Cada uma tem o seu período de atuação e determinado grau de influência ao longo de sua vida. Trocar uma pela outra não só vai prejudicar você como destruirá o que há de melhor em ambas.
Não faça sombra sobre ela - Se você quiser ser um grande homem tenha uma mulher ao seu lado, nunca atrás. Assim, quando ela brilhar você vai pegar um bronzeado.Porém, se ela estiver atrás, você vai levar um pé-na-bunda.
Aceite: mulheres também têm luz própria e não dependem de nós para brilhar. O homem sábio alimenta os potenciais da parceira e os utiliza para motivar os próprios. Ele sabe que preservando e cultivando a mulher, ele estará salvando a si mesmo
!

sexta-feira, 6 de março de 2009

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Tudo o que eu queria na minha vida é ter a certeza das coisas, mas como é difícil saber realmente o que Deus quer pra gente. As vezes nós até sabemos, o complicado é aceitarmos o que Ele tem pra gente.

Abaixo está um textinho que "roubei" de um amigo meu no orkut. E diz tudo sobre os sentimentos.


DEFINIÇÕES


Saudade é quando o momento tenta fugir da lembrança para acontecer de novo e não consegue.
Lembrança é quando, mesmo sem autorização, seu pensamento reapresenta um capítulo.
Angústia é um nó muito apertado bem no meio do sossego.
Preocupação é uma cola que não deixa o que ainda não aconteceu sair de seu pensamento.
Indecisão é quando você sabe muito bem o que quer mas acha que devia querer outra coisa.
Certeza é quando a idéia cansa de procurar e pára.
Intuição é quando seu coração dá um pulinho no futuro e volta rápido.
Pressentimento é quando passa em você o trailer de um filme que pode ser que nem exista.
Vergonha é um pano preto que você quer pra se cobrir naquela hora.
Ansiedade é quando sempre faltam muitos minutos para o que querque seja.
Interesse é um ponto de exclamação ou de interrogação no final do sentimento.
Sentimento é a língua que o coração usa quando precisa mandar algum recado.
Raiva é quando o cachorro que mora em você mostra os dentes.
Tristeza é uma mão gigante que aperta seu coração.
Felicidade é um agora que não tem pressa nenhuma.
Amizade é quando você não faz questão de você e se empresta pros outros.
Culpa é quando você cisma que podia ter feito diferente mas, geralmente,não podia.
Lucidez é um acesso de loucura ao contrário.Razão é quando o cuidado aproveita que a emoção está dormindo e assumeo mandato.
Vontade é um desejo que cisma que você é a casa dele.
Paixão é quando apesar da palavra ¨perigo¨ o desejo chega e entra.
Amor é quando a paixão não tem outro compromisso marcado. Não... Amor é um exagero... também não. Um dilúvio, um mundaréu, uma insanidade, um destempero, um despropósito, um descontrole, uma necessidade, um desapego? Talvez porque não tenha sentido, talvez porque não tenha explicação. Esse negócio de amor, não sei explicar.

Mário Prata

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Viver não dói!!!


Linda reflexão de Carlos Drummond de Andrade. Perfeita para descrever o meu atual momento.


Definitivo, como tudo o que é simples.


Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.


Por que sofremos tanto por amor ?
O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável, um tempo feliz.


Sofremos por quê?

Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido junto e não tivemos, por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos.

Por todos os beijos cancelados, pela eternidade.

Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar.

Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender.

Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada.

Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.


Como aliviar a dor do que não foi vivido?

A resposta é simples como um verso:


Se iludindo menos e vivendo mais!!A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade..


A dor é inevitável. O sofrimento é opcional.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Diferentes como a água e o vinho, como o frio e o calor


Porém, procurando sempre um motivo para continuar a seguir. As vezes nos falta coragem para tomar determinadas atitudes, mas algo nos impede, as vezes coisas que são muito supérfluas nos prende a determinado elo, que sabemos que não dará certo, está na cara, somente eu que não "quero" enxergar.

É tão difícil tomar determinadas atitudes, principalmente quando temos um elo muito forte, quando rola um sentimento, mas por muitas vezes esse relacionamento só dará certo como algo mais simples, e não como homem e mulher, sinto que não dá mais. Nunca conseguirei chegar ao ponto que ele quer, ou seja, abaixar o meu nível de amor, e ele não vai conseguir subir ao meu ponto, que é aumentar o nível de amor dele.

Tenho que entender que as pessoas são assim, diferentes e não conseguimos mudar a personalidade delas assim, do nada, principalmente quando há um histórico familiar difícil, as pessoas são diferentes e essa mudança nem sempre é possível.

Tenho que aceitar que a minha relação é apenas....


*Quando não conseguimos tomar uma atitude a vida se encarrega de tomar por nós